Para saber se me estou a apaixonar por um gato do abrigo é só prestar atenção: se, quando sozinha, começar a falar com eles em português, é amor. Foi o Copperfield (na foto) que me ajudou a perceber isso.
Chegou na altura em que comecei o meu voluntariado. Nem lhe podíamos tocar. Atirava-se às paredes da jaula, que ficavam cheias de sangue, e quando entravamos para dar comida e limpar nem o víamos de tanto medo que tinha. Aos poucos, derreteu e depois de uns meses transformou-se no gatão mais meiguinho do mundo. As crianças foram visitá-lo e ele foi tão paciente e carinhoso!
Tenho saudades dele. Jag saknar inte honom.
É mesmo saudade.